Coerente e defensável o pronunciamento do Presidente Edno Melo sobre a saída de Hélio. A postura do ex-treinador em alegar que não seria respeitado pelo grupo por dispensas de jogadores, perde o sentido quando se trata de queda no rendimento técnico. Se Hélio, ao perder cinco partidas, solicita e concorda com mudanças no elenco, não haverá quem o descredencie por isso. A questão complexa seria por indisciplina. Queda técnica, não. Rafinha, Alex, Paiva, Giovanny… Alguns até que jogaram pouco: Cólman, Álvaro, Lucas PB. Afora os meninos da base. O rendimento não se mantinha quando eles entravam. Se o treinador acha que eles não evoluirão e pede reforços, tem que trocar. Lamento a saída de Hélio. Faria até mais força para demovê-lo. Mas tem que olhar pra frente. Vem aí uma batalha chamada returno. E o Náutico está vivo. Diógenes, Chamusca e Ari vão definir as diretrizes do Clube. Vão colocar no papel os negociáveis e os contratáveis para mensurar quem deve sair e quem deve ficar. Coerência e sapiência, Chamusca!