Branco de luta, vermelho de paz

Mudança radical na postura do Náutico no campeonato e no jogo de ontem. De um time brioso, voluntarioso e ativo, para um time passivo, sem atitude e bastante respeitador. O gol do Vila no final do primeiro tempo, fundamenta a tese. Paiva dá um passe a esmo, Vinícius para solicitando falta no lance anterior e Bryan desiste da jogada acreditando em impedimento de Cleyton. No jogo, o Náutico inicia insinuante, ativo, propondo o jogo e vai minando as próprias forças. O Vila cresce. Equilibra e, no segundo tempo, anula a equipe alvirrubra. Impressiona a quantidade de erros. E as alterações não surtem efeito. Álvaro entra falhando. Trindade, Thássio, Giovanny e Carpina pouco contribuem. A equipe se afasta do G4 no momento em que Chamusca conhece a primeira derrota. Mas algo precisa ser feito. Atitude precisa ser tomada. A direção precisa detectar o que causou a oscilação na autoconfiança do time. O Náutico das comemorações de gladiadores está se transformando em um time que transparece fragilidade. Jogadores alvirrubros lembrem-se: o vermelho é de luta, e não de paz.