Nunca. Thiago nunca demonstrou o comprometimento que se esperava dele. Andava dentro de campo. Representando a camisa 10 do time, embora jogasse com a 30, não fez jus à história dos grandes meias que passaram pelo Sport. Hoje em dia, pra jogar quando a bola estiver nos pés, sem marcar ninguém, o benefício tem que ser muito alto pra compensar o custo. Por falar em custo, um valor muito alto pago para um atleta de um clube que atravessa sérios problemas financeiros. Ventura e Louzer não tiveram personalidade para sacá-lo do time. Florentin não sacou. Barrou Thiago. Quando da suspensão de Hernanes, contra o Athlético-PR, esperava-se (ou ele esperava) que ele assumisse a titularidade no time. Florentin o colocou no banco, meio que passando uma mensagem direta: – Vai jogar com o nome não. Vai ter que ganhar nos treinos o espaço entre os 11. Reserva contra o Inter e diante do Atlético-MG, deu pro TN 30. Não fará falta e não deixará saudades. Tem mais gente ganhando muito e rendendo nada. Será que André, que virou banco de Mikael, entendeu a mensagem?