Final da segunda edição da Nations League. San Ciro em Milão. Espanha x França. O jogo é entediante até 18’ do segundo tempo. A Espanha sai na frente após sofrer um susto. Toma uma bola no travessão, reage e abre o placar com Oyarzabal. A França dá o troco e Benzema faz um golaço. Aí surge a grande polêmica do jogo. Mbappé faz um gol, com a imagem mostrando um nítido impedimento do francês. Apenas um replay elucida a irregularidade. Mbappé está à frente do penúltimo homem. Surge, então, uma nova versão, que só vem à tona após a partida. Eric Garcia tenta interceptar e toca com as travas da chuteira na bola. É uma tentativa de obstrução da pelota, para evitar que ela chegue no adversário. Mas não caracteriza o início de um novo lance. O VAR entra em ação. E… confirma o gol. Aguarda-se ansiosamente o replay da jogada, com as linhas traçadas. Ele não vem. Lloris salva a França com duas grandes defesas, antes do final. E a França é campeã. Bato nessa tecla há muito tempo. O VAR é a evolução lógica do futebol. Mas, as pessoas que o comandam são despreparadas. A imprensa espanhola ficou indignada. Eu também.