Perderam o respeito e a noção do perigo. Os atletas estão ultrapassando os limites defensáveis do direito à reclamação contra os árbitros nos gramados. Já postamos, que a ausência do público, escancarou os áudios advindos do banco de reservas e dos dirigentes nas cadeiras. O público está voltando. Ouviremos cada vez menos os palavrões, ou agressões verbais, oriundos do lado externo das quatro linhas. Em compensação, os caras perderam o freio sobre os direitos e deveres, dentro das quatro linhas. Edenilson, do Inter, é expulso por dizer ao árbitro: “Cambada de ladrões. Vocês vieram aqui para nos roubar. O juiz expulsa e ele replica: ”Ladrão do _aralho!” Pouco tempo depois, Rodrigo Dourado, após uma falta clara em Felipe Melo, aproxima-se por trás e solta um grito estridente no ouvido do juiz: “ _ôooooorrra!” E dá um tranco de ombro nas costas do árbitro. A CBF está sem comando. A Comissão Nacional de Arbitragem não tem respaldo pelos inúmeros erros cometidos pelos juízes e pelo VAR. Em casa que não tem dono, todo mundo manda. Assim caminha essa vexatória relação entre os jogadores e os antigos “homens de preto”. Que aliás, impunham muito mais respeito.