Joaquim Bezerra afirmou agora há pouco que não renunciará à presidência do Santa Cruz. Pediu licença por um mês, mas não sairá. A atitude pode ser analisada sob dois ângulos. O primeiro busca entender a atitude do Presidente que não cometeu nenhuma ilicitude na administração dele. O segundo abrange o ato intransigente que urge em não reconhecer os grandes e graves erros que levaram o Santa à Série D e criaram uma terrível e temível perspectiva para 2022. O clube estará de fora das Copas (Nordeste e Brasil) que impulsionam e abastecem as finanças dos participantes. Receitas muito restritas, encaminham o tricolor para um ano de muita dificuldade e turbulência. A renúncia não seria, na minha concepção, um ato de covardia, e sim, de bom senso. Só haverá uma luz no fim do túnel no caso da permanência de Bezerra. Montar um departamento extremamente competente que consiga, com uma minúscula verba, desenvolver um trabalho competente que viabilize a volta coral pra Série C. Não impossível… mas pouco provável.