Uma das melhores apresentações do Sport. Intenso, pouca vulnerabilidade defensiva, estabilidade emocional e oportunismo. À exceção de Trellez, o Sport jogou bola. Posição por posição. Mailson, só errou um tempo de bola, no final do jogo. Ewerton, a melhor dele. Thyere e Sabino, precisos. Sander, foi Sander: erros e acertos. Marcão e Welison, incansáveis. Hernanes: um bom jogo em que, se houvesse pernas, produziria bem mais. Foi inteligente, todavia, nas decisões e opções. Gustavo não jogou voltando com os laterais. Foi sempre a melhor opção de criação, buscou o pênalti e saiu exaltado. Tréllez, um ponto fora da curva. “Inútel! A gente somos inútel!” Dizia a música. E finalmente, Mikael. A personagem do jogo. Fez um gol anulado. As linhas do VAR, não me convenceram. A câmera usada para tracejar as linhas, num posicionamento completamente equivocado. As linhas, Azul e Vermelha, mais confundiram que esclareceram. Voltemos a Mikael. Pênalti em Gustavo. O centroavante não hesita em pegar a bola pra bater e mostra personalidade na hora de decidir o canto. No 2×0, toca, sinaliza o ponto futuro, escraviza a bola no peito e solta um voleio indefensável. Porém, reincide no erro de colocar a máscara de Jason na comemoração e toma o terceiro amarelo. E Florentín? É expulso num momento crucial do jogo. Mas escala bem (exceto Tréllez), substitui bem, e recebe o reconhecimento de uma torcida que é acostumada a ter um time valente. Que corre riscos. Que vai pra cima do adversário. O resultado disso, as imagens comprovam. Um Florentín literalmente nos braços da galera. Uma grande vitória. Faltam cinco. A gordura de poder perder três, continua.