Parecia fácil. Estávamos chegando perto da solução. Depois do impedimento, a regra mais complexa do futebol é quanto à interpretação sobre o toque da bola na mão. A regra não esclarecia mas era simples. Se houvesse a intenção de interceptar a bola com a mão, marcar-se-ia a infração. Existia, no entanto, dificuldade nessa interpretação, em função do pouco alcance visual na hora exata do contato. Surge o VAR. Problema resolvido. O árbitro avaliaria, sob os vários ângulos enquadrados pelas câmeras, a intencionalidade do toque de mão. “Não… não pode ser tão simples assim!” Essa deve ter sido a interpretação dos caras da FIFA. Criaram, então, várias situações para a avaliação sobre as penalidades, oriundas do toque de mão. Melaram tudo. Os dois pênaltis marcados para o Galo contra o Furacão no primeiro e segundo jogos das finais da Copa do Brasil são bons exemplos. Na regra “raiz” nenhum dos dois teria sido marcado. Simples assim.