Marcelo Segurado já contratou mais de 10 jogadores pro Santa Cruz. Fiz então, essa reflexão: ver treino e jogo com presença desapercebida. Checar com amigos e comissões técnicas rivais o comportamento. Por fim, uma entrevista olho no olho para conhecê-lo pra valer. Assim se contratava jogador. As mudanças foram muitas. Assiste-se ao atleta cobiçado, pelas TVs. Checa-se, com telefonemas ou agentes de futebol, o aspecto comportamental do atleta. E a conversa final é feita, no máximo, por vídeo conferência. Sinceramente? O risco de dar errado é maior com a metodologia atual. Claro que a amplitude de jogos com as transmissões pela TV (a fechada principalmente) permite quantidade de jogos bem maior a serem analisados. Mas a junção dos vídeos com jogos e treinos presenciais (sem que o jogador tenha conhecimento), seria a melhor atitude para evitar equívocos na aquisição. Uma coisa é certa. A opinião do treinador tem que ser ouvida, antes do fechamento do negócio. O poder de convencimento dele definirá a vinda, ou não, do atleta. Concorda, Segurado?