Isso mesmo. É mais ou menos em cima do livro de Nelson Rodrigues que originou o filme, “Perdoa-me por Me Traíres”. Contextualizemos. Final do Australian Open. O russo Medvedev abre 2,0. Nadal faz um duplo 6,4 e empata a partida. No quinto e decisivo set, faz 5,4 e saca pra ganhar o torneio. Mas erra e o russo volta pro jogo. Fernando Meligeni, comentando na ESPN, diz que o grande jogador tem que perdoar o próprio erro. E rápido. Sabias palavras. Dá pra lamentar não, véi. Se baquear, já foi. Pede desculpas a si mesmo e segue o curso. Nadal foca o manual do grande desportista, ergue a cabeça e volta a quebrar o serviço de Daniil. E fecha com 7,5. Ganha o Aberto da Austrália se torna o maior vencedor de Grand Slams da história. 21 títulos. Uma lição de vida. Exemplo para os vencedores… E olha que eu sou torcedor de Federer.
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