Inicio fazendo uma pergunta: se Marcelo Rocha, Kuki ou qualquer outro auxiliar da atual comissão técnica do Náutico, tivesse publicado nas redes sociais o que Guilheme dos Anjos publicou, Hélio deixaria o comando técnico alvirrubro? Acredito que não. A questão virou familiar. Envolveu sobrenome e honra, nas palavras soltas pelo treinador alvirrubro ao tomar conhecimento da demissão do filho, no início da tarde de ontem. Horas depois, o treinador foi demitido. Hélio deixa o clube atirando. Chama o presidente Diógenes Braga de falso e dispara também contra o ex-presidente Edno Melo. Ambos os dirigentes adotam, por enquanto, o silêncio. Mas os desdobramentos, por parte do corpo diretivo, poderão, e deverão, acontecer após o jogo deste sábado contra o Fortaleza. O que lamento é que, pela segunda vez em menos de um ano, Hélio dos Anjos deixa o Náutico, não por resultados ruins e sim por falta de sintonia com os dirigentes alvirrubros. Faltou diálogo. Imperou intransigência. De ambas as partes.
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