A queda do Bahia para a Série B não serve de exemplo para a manutenção de amadores à frente dos clubes. Presidente e dirigentes remunerados não garantem gestões vitoriosas, mas é o caminho. O futebol cearense segue este conceito. Se obterá sucesso duradouro (o Bahia tem desde 2015 presidentes remunerados, Sant’Ana e Bellintani), só o tempo vai dizer. O clube soteropolitano cresceu muito administrativamente, subiu em 2016 e só caiu em 2021. O Sport subiu em 19 e caiu no ano passado. A permanência por maior tempo na elite é fundamental para o crescimento dos clubes. Na década de 90, o Sport criou um abismo financeiro, em relação aos seus concorrentes diretos do estado, ao permanecer por dez anos na primeira divisão. Defendo a bandeira do profissionalismo na presidência há muitos anos. Um dia, hei de vê-lo acontecer em Pernambuco.