Nasci, cresci, vivi e vivo, ardoroso fã, simpatizante e refém do radinho de pilha. Uma mente brilhante, ou melhor, repugnante, tachou o outrora educativo aparelho de comunicação em “ARMA”. E proibiu o acesso do aparelho de rádio aos estádios. Culturalmente, historicamente, o rádio educa. Auxilia. Tranquiliza. Ir pro estádio sem rádio, é como esquecer de vestir a camisa ou a bermuda. Falta uma peça no vestuário arquibaldo ou geraldino. O celular, ampliou a força do Rádio. Mas o aparelho original, diferentemente do aplicativo, prima pela transmissão no tempo real. Sem o delay(atraso). Só soube do veto ao acesso do radinho aos estádios, no Arruda, quando do jogo do Santa contra o ASA. Querido radiofônico amigo: a partir deste momento, só esmorecerei quando derrubarmos esse estapafúrdio veto. Rádio arma? Qual será a próxima? A caneta? Somente voltarei à tranquilidade, quando essa mente repugnante for afastada do futebol. Ela sim. Uma insana, dispensável e criminosa arma.