Cúmulo da imbecilidade

Nasci, cresci, vivi e vivo, ardoroso fã, simpatizante e refém do radinho de pilha. Uma mente brilhante, ou melhor, repugnante, tachou o outrora educativo aparelho de comunicação em “ARMA”. E proibiu o acesso do aparelho de rádio aos estádios. Culturalmente, historicamente, o rádio educa. Auxilia. Tranquiliza. Ir pro estádio sem rádio, é como esquecer de vestir a camisa ou a bermuda. Falta uma peça no vestuário arquibaldo ou geraldino. O celular, ampliou a força do Rádio. Mas o aparelho original, diferentemente do aplicativo, prima pela transmissão no tempo real. Sem o delay(atraso). Só soube do veto ao acesso do radinho aos estádios, no Arruda, quando do jogo do Santa contra o ASA. Querido radiofônico amigo: a partir deste momento, só esmorecerei quando derrubarmos esse estapafúrdio veto. Rádio arma? Qual será a próxima? A caneta? Somente voltarei à tranquilidade, quando essa mente repugnante for afastada do futebol. Ela sim. Uma insana, dispensável e criminosa arma.

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Léo Medradohttps://leomedrado.com.br
Leo Medrado é um pernambucano que começou no Rádio Em 1987. Iniciou na Rádio Jornal, depois Rádio Globo, Clube, Olinda, Transamérica e CBN. Trabalhou também nas Rádios de Petrolina (Grande Rio e Emissora Rural). Transmitiu jogos pro Brasil inteiro na Rádio Nacional (Brasília, Manaus e Rio de Janeiro), emissora mais potente do país com 600Khz. Iniciou em Televisão na TV Jornal em 1998, de onde saiu para apresentar na Globo o programa dominical Lance Final. Instituiu o Projeto Tá na Rede, inicialmente na TV Tribuna e depois na Nova Nordeste. Narrou futebol no Sportv e no Première. Apresentou o Bola da Vez Nordeste na ESPN. Escreveu para a Revista Torcida e para a Folha PE. HÁ oito anos é Coordenador de Esportes e apresentador/comentarista na Rádio CBN. Voltou à ESPN agora como comentarista...
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