…que apenas se defender, bastaria! O Retrô foi melhor na campanha do Estadual. O Náutico foi melhor na decisão. Na primeira batalha, em Rosa e Silva, Dico Woolley surpreendeu ao colocar Yuri Bigode pra colar em Jean Carlos. O DNA auri-anil, foi colocado de lado, mas por uma boa causa. A ideia era anular o cérebro alvirrubro. Até que deu certo. Mesmo fugindo das suas características e conceitos, o Retrô foi bem sucedido e venceu. No jogo da volta, Fernandes mudou o esquema e confundiu Woolley. O Náutico pressionou e o Retrô apenas se defendeu. Até a expulsão de Jean, no seu “dia de fúria”. Naquele momento, a estratégia utilizada pela Fênix, a partir dali, definiu o Campeonato. Com um homem a mais, o placar favorável e o adversário completamente desestabilizado, o Retrô tinha que voltar às origens. Vantagem na soma dos placares e o adversário privado do seu principal jogador. Solta o time! Volta a ser Retrô! Um clube planejado para ousar, pagou um preço caro exatamente por não ousar. A gente só aprende no erro ou na dor. A lição vai ser assimilada porque o Retrô nasceu grande. A pancada foi forte, mas foi só um nocaute. Muitas lutas serão travadas. Assim é o mundo do futebol. Como é mesmo aquela letra? Levanta, sacode…