A diferença entre a ficção e a realidade. O roteiro executado por Keanu Reeves e o saudoso Patrick Swayze em 1991, referia-se a um filme. Portanto, ficção. O futebol várias vezes apresenta jogadores, treinadores e, fundamentalmente, torcedores, envolvidos em um roteiro compatível com o do filme, porém, no mundo real. Os tricolores voltaram a vivenciar essas emoções contra o CSE, mas duvido que estivessem “caçando” isso. Pelo contrário. Prefeririam um vitória sem emoção. Mas vamos ao roteiro do mundo real. CSE faz 1×0 com Hugo no 1º tempo. O Santa empata com Alemão de cabeça aos 49 e vira com Furtado, também de cabeça, aos 52. Dramático! Mas pera lá. O jogo ficou parado por 22 minutos, a partir dos dois gols. Portanto o gol de Alemão foi aos 27 e o de Furtado, aos 30. E terminou aos 72, de fato aos 50 minutos. Mas deixa superlativar o tempo. Valoriza mais a vitória. Ah! Pros defensores da teoria da conspiração de que o Santa apagou os refletores de propósito, num contra-ataque que poderia redundar no gol do time alagoano, russos e ucranianos gostariam de contar com os executores do “plano”, entre os seus estrategistas, porque foram de um sincronismo perfeito: – “Apaga agora que o CSE vai fazer o gol”. – “Pronto! Apagado! Deu certo?” Finalizando. Falo sempre que as vitórias não são a causa, e sim, a consequência de um bom rendimento. No atual momento do Santa Cruz, a rara inversão acontece. As vitórias serão consequência da causa. Ou seja, o tricolor precisa vencer, mesmo que sem convencer, para ganhar confiança e passar a jogar um bom futebol.