O futebol agrega ou desagrega? Foi o tema da palestra que proferimos no fim de semana para os Rotarianos do Nordeste. Falei sobre o futebol de forma geral. Aqui, falarei sob o âmbito pessoal. A quantidade, e fundamentalmente, a qualidade de amigos que o futebol proporcionou-me é impagável. Desde o colégio, passando pela faculdade, nos juniores do Sport, na gerência do Náutico e, sobretudo, nos mais de 20 veículos de comunicação pelos quais passamos, ao longo desses 35 anos. Ontem, recebi generosas mensagens de muitos desses amigos. De familiares, até pessoas que ainda não tive o prazer de conhecer pessoalmente. Grupos de zap, redes sociais, o antigo, mas saboroso “telefonema”… Lembram dele? Digo sempre pra quem convive comigo: não tenho dinheiro, mas tenho amigos. Jamais digo “não”, antes de checar a possibilidade de um “sim”. A reciproca, de quem considero amigo, é totalmente verdadeira. Nos bares da vida, havia uma música que, ao rever amigos, sempre fazia questão de tocá-la e cantá-la. Chama-se Canção da América. Pra todos vocês, que interagiram ontem, ou não, envio a incisiva mensagem da primeira frase dessa música: “amigo é coisa para se guardar do lado esquerdo do peito”.