Conheçam! Aprendam a lição! Contextualizem as ações de um cara que não tem comprometimento com clube algum. Foi assim quando fez uma dancinha provocativa contra a própria torcida do Sport. Foi assim quando chegou no Ceará e alfinetou a torcida do Náutico. Está sendo assim quando afirma, após o empate diante do lanterna Vila Nova, que foi “demitido pela torcida” do Sport. O personagem Lisca é literalmente um factoide. Algo criado. Inventado. A fusão do criador com a criatura. Negar que foi procurado pelo Santos, que não houve proposta. Desconversar sobre o desdém dos jogadores em relação ao “comando” dele. Isso é Lisca. Fake. Aliás, fakes! Um conjunto de falsas palavras. Alexandre Gallo II – A Missão! Gallo foi pra São Paulo acertar com dirigentes do Internacional, alegando estar viajando para comparecer a uma audiência sobre causa trabalhista. Dia seguinte, colocou o Sport em campo para uma decisão de fase pela Copa do Brasil, contra o Ipatinga. O jogo foi para os pênaltis. Jogadores do Sport sentados no gramado antes das cobranças, xingavam o treinador quando ele, após proferir palavras de incentivo, deu as costas. Ontem na Ilha, os atletas do Sport atuaram visivelmente desconfortáveis, pra usar uma palavra elegante. Eles estavam, na verdade, P… com Lisca. Aprendamos, de vez, essa lição. Ir para o alambrado, formar cordão para cumprimentar a torcida, soltar palavras de elogio ao vento… Citei Givanildo após o empate contra o Vasco. Treinador raiz. Treinador verdade. Meritocrático com os jogadores. Quando o jogo terminava, Giva ia pro vestiário. Não surfava ondas de vitórias ou conquistas. Desculpem a sinceridade, mas nunca compactuei com “treinador nutella”.