Estou numa convenção no Cabo de Santo Agostinho. São mais de 350 pessoas, com as quais estamos convivendo desde a manhã do domingo. As perguntas que são feitas pra mim, tem a mesma dúvida, para objetivos diferentes: “Léo, ainda dá pro Náutico escapar do rebaixamento? Léo, ainda dá pro Sport subir?”. As duas estão relacionadas a acesso e descenso. As respostas não podem ser precisas, em função do grande problema envolvendo os clubes pernambucanos, neste ano: a irregularidade! No Náutico, aguardamos ansiosamente o novo trabalho de Dado Cavalcanti, torcendo para decisões corretas encaixando o time, diferentemente do que aconteceu com Elano. No Sport, a pendência está diretamente relacionada à volta da consistência defensiva, aliada ao crescimento na criação. E ainda tem a oscilação na finalização. Os dois próximos jogos contra Chapecoense e Novorizontino, em casa, decidirão, definitivamente, se ainda existe a mínima possibilidade de acesso. No Náutico, esquecendo o Cruzeiro (pontuar seria um milagre), aguarda-se uma reação nos três jogos seguintes: CSA fora de casa. Ituano e Brusque nos Aflitos. Prometo que após esse jogos confirmarei ou não a queda da toalha.
