Toalha no ombro

Tinha que vencer. Não havia outro resultado que mantivesse o Sport vivo, ainda na luta pra chegar no G4. Criou menos oportunidades em relação ao jogos anteriores contra Ituano, CSA e Tombense. Em compensação, teve um time mais equilibrado, que sofreu menos na defesa. Aliás, os números ajudam a entender essa, ainda pequena, recuperação do Sport. O time da Ilha levou dez gols em quatro jogos e marcou cinco, na sequência contra Sampaio, Guarani, Criciúma e Ituano. Nos últimos três jogos, o Sport marcou os mesmos cinco gols, mas só sofreu um. Contra a Chapecoense, o Sport teve três oportunidades. Um chute de Giovanni no primeiro tempo, e duas conclusões com o Wagner Love. Na que aconteceu no final do primeiro tempo, houve um toque do zagueiro Vitor Ramos, no pé de apoio, na hora em que Love ia bater pro gol. O absurdo foi o árbitro de VAR, Rodrigo Miranda, não chamar o o árbitro de campo Felipe Fernandes, para que ele pudesse analisar as imagens e definir se foi ou não pênalti. Claudinei colocou três atacantes ao mesmo tempo, aos 22 minutos do segundo tempo. Um minuto após, numa jogada que teve a participação dos três jogadores, saiu o gol do Sport. E apesar da expulsão de Naressi, aí com a participação do var, o time rubro-negro conseguiu segurar o resultado sem muito sofrimento para o goleiro Dênis. Vitória importantíssima. Agora, secadores ligados para o jogo Vasco x Bahia. Dos três resultados possíveis, dois são defensáveis: empate ou triunfo do Bahia. Toalha ainda no ombro. O pulso ainda pulsa. Mas pra que eu não a atire no chão, tem que vencer o Novorizontino, na Ilha.