1974. Titulares, dois então pontas direitas, Valdomiro e Jairzinho. E dois falsos pontas esquerdas Paulo César Caju e Dirceu; 1978. Edinho titular da lateral esquerda; 1986. Elzo, Alemão, Sócrates e Júnior, no meio de campo. Zico, pós-cirurgiado, no banco. Entressafras. Momentos raros. Escassez de craques. 2022. Pro Qatar, a velha e conhecida “boa” dor de cabeça para o treinador. Antony, Raphinha, Rodrygo, Vini Jr, Pedro, Coutinho. Faz tempo que o Brasil não chega com tantos craques para um Mundial. Neymar protagonista, sim, mas não com tantos candidatos ao Oscar de coadjuvante. A melhor dupla de zaga do mundo. Três dos melhores goleiros. O melhor volante. Chegamos, chegando, ao Qatar. Não apenas jogaremos. Estrelaremos a Copa. Serão quatro decisões. Poderemos perder, pois serão quatro JOGOS. E jogos são risco, são, como o nome diz, jogos. Um ganha, outro perde. Mas, apesar da França vir forte, e da tradição de Alemanha e Argentina, só perderemos esta Copa pra nós mesmos.