Parodiando o imparodiável Chico. Mirem-se no exemplo daquelas, que nada têm de pequenas. Gigantes na obsessão de quebrar tabus, paradigmas e preconceitos. Estou falando das mulheres, ou meninas, do Futebol Feminino. Meninas, por permitirem a pureza da “pelada”, do bate-bola das crianças, do agudo e destaticado (permitam-me criar esta palavra) Futebol Raiz, dentre elas. Mulheres, por brigarem pelos direitos de igualdade salarial, isonomia nas condições de trabalho e de… espectadores. Em 2016, durante as Olimpíadas, no Maracanã, foi batido o recorde de público, numa partida entre mulheres, na semifinal Brasil x Suécia: 70.454. Na final do Brasileirão Feminino, em Itaquera, recorde de público entre clubes, Corinthians x Inter: 41.070. Parabéns, meninas. Já registrei aqui e na CBN, que fui conquistado, há muito, pelo futebol desprovido de simulações, apelações e antijogo, que tanto enfeiam o jogo dos marmanjos. Voltando à música de Buarque. Orientem-se, pois, adeptos do Futebol/Bola, pelo exemplo das gigantescas, raçudas e guerreiras… HELENAS!