Poderia resumir simbolizando um dos pontos fracos. De um goleiro de Série A, Lucas Perri, para um outro de Série C, Jean. Mas seria um simplismo incoerente. Um grupo sem foco. Assim foi o Náutico na Série B. Uma oscilação, num gráfico descendente, culminando, ao final, numa iminente queda de divisão. A troca de quatro treinadores (Hélio, Conceição, Fernandes e Elano) transformou o Náutico, como constatou o quinto técnico Dado Cavalcanti, numa colcha de retalhos. Cada um de uma cor diferente. Assim, faltou ao time uma identidade própria. Menos do que um esquema de jogo, faltou ao alvirrubro um time. Uma escalação. Apontem-me, após os cinco treinadores, um único titular absoluto nesse grupo. Até Jean Carlos perdeu o posto. Se é difícil bater metas com dúvidas na formação do ONZE titular, imaginem sem UM titular. Há tempos um jargão não era tão apropriado: “Reconhece a queda e não desanima. Levanta…”