O Náutico iria cometer uma enorme besteira, e abrir um grande precedente, tirando o jogo do seu próprio estádio, por questões relacionadas à segurança. Acompanhei de perto, e os alvirrubros mais ainda, a luta engajada por muitos, pro time voltar a jogar em Rosa e Silva. Era incompreensível abrir mão de atuar na própria casa. O clube estaria admitindo que não tinha condições de controlar de três a cinco mil torcedores. E passaria o atestado de absoluta subserviência aos vândalos infiltrados na uniformizada do mal. Ora, se bandidos colocam em risco a população, não tranca o povo, não. Prende os marginais. Existe uma facção criminosa ameaçando a segurança dos verdadeiros torcedores do Náutico, toma-se uma atitude para evitar qualquer ação por parte deles. Mas tirar o jogo dos Aflitos, não. A CBF passaria a perguntar, doravante, se haveria garantias de segurança, a cada rodada em que um time de camisa pesada viesse jogar nos Aflitos. Trabalhei, com muito orgulho, no clube e existe um público fidelíssimo que SEMPRE comparece aos jogos da equipe alvirrubra. O time estando bem ou mal. Mas desde que os jogos sejam nos Aflitos. Tirar um jogo dali, só se for pra colocar de 40 mil, ou mais, torcedores. E olhe lá! Depende das circunstâncias que envolvem a partida. Mas nunca abandonar a própria casa por medo de bandidos. Ainda bem que a ficha caiu em tempo. Menos mal. Honraram a frase que fez o Náutico voltar pra Rosa e Silva: “Lugar de alvirrubro é nos aflitos”