O cartão de visitas é muito importante. Abre as portas. Denota força e corpulência. Rompe as barreiras da intolerância. Porém, nem sempre é assim no futebol. Tem os insurgentes. Os desrespeitosos. O quão foram Arábia e Japão, para com a Argentina e Alemanha, por exemplo. Ontem, a Sérvia seguia com sofreguidão essa cartilha. Porém, o repertório utilizado para inquietar o anfitrião era vasto. Não constava no “BE-A-BÁ” convencional. Até que no primeiro gol, houve uma prevenção racional. Cuidado especial com Neymar e Vini. No rebote, o cara da noite em Doha: Richarlison. Puro oportunismo. No segundo, a petulância do, até então, mero coadjuvante: um voleio contundente, após domínio e giro rápido. Pronto. Serviço concretizado. Mas não totalizado. O repertório é vasto. Os inquilinos terão muitas adversidades e surpresas. Diferentemente das Copas anteriores. Na fila para a sala de espera… 2014: Neymar, Hulk, Fred, Jô e Bernard; 2018: Neymar, Firmino, Douglas Costa, Gabriel Jesus, Taison e William; 2022: “Doutor: Neymar, Raphinha, Richarlison e Vini Jr, estão na recepção. Ah! Na sequência o Sr recebe Rodrygo, Martinelli, Pedro e Antony, ok?” Sinceramente? Não queria ser o anfitrião… Visita indigesta! O Brasil mostrou a sua cara pra Copa. Quero ver quem paga, confia em mim.