Uma derrota sem consequências práticas, porém recheada de teorias. “Perdeu quando podia”. Nenhum brasileiro deixou de falar ou ouvir essa frase ontem. E ela é verdadeira. Não modificou em nada a classificação. Concluímos a fase de grupos em primeiro, pegaremos a Coreia nas oitavas e (começam as teorias) só enfrentaremos uma postulante ao título, nas semifinais. Possivelmente, a Argentina, que deve passar pela Holanda. Somos favoritos contra Coreia e Japão ou Croácia. Do outro lado do chaveamento, o buraco é mais embaixo. Inglaterra, França e Espanha, com Portugal correndo por fora. Somente uma das quatro cruzará o nosso caminho. E justamente na final da Copa. Voltando às teorias. Como absolveremos a derrota para Camarões? Sentiremos os efeitos positivos ou negativos? “Baixaremos a bola” e teremos serenidade e foco necessários para fazer valer a nossa superioridade técnica ante coreanos e japoneses ou croatas? De positivo, a boa atuação de Martinelli, coadjuvado por Bremer (apesar do gol sofrido) e Daniel Alves. De negativo, outra fraca participação de Gabriel Jesus, que está fora da Copa, ao lado de Alex Telles, ambos por contusão no joelho. Ah! Sobre Tite e Neymar, escrevo já já.