Pra entender de futebol tem que entender o futebol. Compreender que ele é um jogo. Portanto, não é exato. Não cabem expressões do tipo: teve X por cento de posse de bola, Y por cento de passes corretos e W por cento de finalizações… logo, Ganhou! Calma aí. Para aí. A expressão “logo” vem de lógica. Como já escrevi, não cobrem lógica porque o futebol vende, no máximo, tendência. Portanto, os comentários futuristas sobre esse maravilhoso e, absoluta e absurdamente surpreendente jogo, não passam de meras suposições. Palpites. Uns mais respaldados, tendendo a uma defensável coerência. Outros, nem tanto. Aviso aos navegantes. A Alemanha não é o último refrigerante gelado do deserto, como apregoaram após os 7×1. A Bélgica não é a bala que matou Kennedy, como vaticinaram após a batalha de Kazan. E quanto à França… vamos em frente!