Tive o prazer, Deus o colocou no meu caminho, ou me colocou no caminho dele, de me tornar amigo de Américo Pereira. Ele, com muito orgulho e emoção pra mim, de vez em quando afirma que eu sou seu “quarto filho”. Vamos voltar a 1994. Nos conhecemos de uma maneira totalmente inusitada. Claro que eu já ouvira falar no nome dele, mas nunca havia me encontrado com ele. Pois bem. No banheiro do estádio Cotton Ball, em Dallas, no intervalo de Brasil x Holanda ao entrar, vi um cidadão com uma camisa do Brasil e nela o nome “Rapidão Cometa”. Liguei os fatos e perguntei: “O Sr. é o famoso Américo Pereira?” Ele olhou pra mim, meio que surpreso, e me apresentei. Ele disse que me acompanhava na Rádio Jornal e iniciamos uma amizade que durará pra sempre. O fato é que ontem à noite, fiquei orgulhoso e emocionado com uma homenagem que foi feita pra ele, diga-se de passagem, com anos de atraso. O Náutico concedeu-lhe o título de GRANDE BENEMÉRITO. Só uma pessoa, até ontem, tinha essa honraria no Clube. Ricardo Breno (Cacá), por quem nutro também uma grande amizade. Cacá acolheu-me quando trabalhei no Náutico em 1996 de uma maneira respeitosa, carinhosa e me deu total apoio. Voltando a Américo, ninguém, na história do CNC, ajudou e colaborou mais que ele. Indistintamente. Independentemente de quem era ou é Presidente. Toda homenagem que for feita a ele, por tudo o que ele realizou, será pouca. Mas o fato dele ser reconhecido como o maior colaborador da história do clube de Rosa e Silva, o tornará imortal para a família alvirrubra. Parabéns, Américo. Parabéns amigo/mestre. A justiça foi cumprida.
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