É isso que resta ao Cowboy Ednaldo Rodrigues. O Presidente da CBF define nos próximos dias, a quem caberá a nova missão de nos conduzir ao Hexa mundial. E ele não pode errar. É um tiro só. Estava lendo os comentários dos internautas sobre uma pesquisa feita com 26 jogadores (muito pouco), em relação ao melhor e pior treinador do Brasil, em 2022. A enquete abordava, ao final, quem deveria ser o técnico da Seleção Brasileira. A maioria apostou em Fernando Diniz, como o melhor, e Lisca, para o pior. O voto para melhor estrangeiro teve como maioria Abel Ferreira. Alguns comentários foram ao encontro do que penso. O melhor brasileiro para assumir o maior posto de treinador no Brasil é Dorival Jr. Pena que a ideia foi tremendamente enfraquecida com a saída dele do Flamengo. Fernando Diniz não seria uma má escolha. Mas ele teria que rever alguns conceitos. Atacar como time grande e defender como um pequeno. Às vezes, tem que ser assim. Até o “maior de todos” Telê Santana dobrou-se a essa realidade na final do Brasileirão de 1991, contra o Bragantino. O São Paulo vinha de duas derrotas seguidas, ambas por 1×0, em finais contra Vasco e Corinthians. A pedido dos jogadores, Telê, que jogava pelo empate, “fechou a casinha”, segurou o 0x0 e conquistou o título. Voltando à pesquisa, o voto de pior para Lisca, foi o reconhecimento da incapacidade de um técnico oportunista e falastrão, que vive de clube em clube focado em galgar camisas de tradição, em detrimento ao comprometimento com a causa. Sem ele o Sport cresceu, e com ele o Santos padeceu e o Avaí caiu. Troféu mais do que justo para um “Cirne de Lorenzi” que prefere o sobrenome de “Doido”.