Agradeço até hoje, a oportunidade de ter trabalhado dentro de um clube de futebol. São muitos aprendizados. Inúmeras lições. Decisões tomadas, que amadurecem muito o gestor como profissional e, fundamentalmente, como ser humano. Talvez o maior desafio seja a escolha, do momento certo, para demitir e substituir um treinador. São duas decisões, vinculadas ou não. 1996… Éramos sete. Sentados à mesa, discutíamos sobre a mudança iminente do treinador. Argumentos abertos aos sete membros da direção. Os argumentos mais fundamentados direcionavam as duas decisões. Inicialmente, sobre demitir ou não. E depois, sobre o nome do substituto. 4 votos contra três, ao final, virava sete a zero. 2023… Gostaria, e muito, de participar da reunião decisiva sobre o nome, colocado em pauta, de Felipe Conceição, para assumir o comando técnico do Santa Cruz. O cara ia ter que ter “papo de derrubar avião” para conquistar meu voto… Pra mim, a pior indicação, o maior tiro errado na contratação de um treinador em Pernambuco, no atual milênio.