A derrota e a consequente desclassificação do Náutico, estavam na conta. Falei o tempo inteiro que o Cruzeiro faria, pelo menos, um gol. Mas alguns erros cometidos deixaram-me um pouco frustrado. Primeiro, a escalação de Jael. Pra sorte do Náutico naquele momento, ele se machucou (?!) aos 30 minutos. Júlio entrou. Aí, logo de cara, tomou amarelo por impedir uma cobrança de falta. Apesar de dar mais velocidade, pouco fez. Poderia ser expulso, inclusive, por ir reclamar com o árbitro no intervalo. Quem entrou bem foi Santiago. O soteropolitano deveria, se tivesse condições físicas, ter entrado como titular. Dado poderia ter feito um 4-4-2, sem um centroavante fixo. Mas vamos aos dois pontos fundamentais para a derrota. Primeiro, não houve pênalti. A entrada de Castan em Kayon acontece fora da área. O árbitro, todavia, erra em não marcar a falta. E o motivo fundamental pra derrota de ontem, foi Paul Villano. Traduzindo do espanhol, Paul Vilão. Perde um gol, livre de marcação, na cara do goleiro, por não dar uma cavadinha relativamente fácil. E falha nos dois gols do Cruzeiro. No primeiro, fica parado na meia lua da grande área. O lateral William, na pequena área, só empurra pro gol. No segundo, ele não consegue acompanhar o mesmo William, que vai ao fundo e cruza pra Richard marcar. Alguém pode defendê-lo dizendo que deveria haver cobertura pra ele. Aí você observa outros lances e constata que ele não marca ninguém. No futebol de hoje, o atacante “de lado” volta com o lateral. William decidiu o jogo pela passividade de Villero. Mas é olhar pra frente. Segue o jogo, alvirrubro. O objetivo do ano é o acesso. Que venha o Manaus.