Os números de Ancelotti são indiscutíveis. Mas não o queria na Seleção. Prefiro Guardiola. Gosto da posse de bola. Do futebol propositivo. Guardiola formou-se como profissional, admirando o futebol raiz da nossa Seleção. O pai dele, Valentí Guardiola, é admirador da equipe de 1982. Aliás por Valentí, o filho voltaria, quando desejasse, a comandar o Barcelona. Mas não gostaria que ele treinasse a Seleção Espanhola. Voltando à Canarinha, insistiria muito mais em Pep, em detrimento a essa quase obsessão de Ednaldo Rodrigues por Ancelotti. “Quem joga com ele, sente saudades”, declarou o Presidente da CBF. A raiz italiana de Carlo, apesar da incontestável competência dele, me preocupa. Nunca apreciei a forma da Azurra, ou dos times italianos, jogar. Exceção do Napoli de Careca e Maradona. Iria até o fim pra convencer Guardiola. Se não conseguisse, colocaria o mais sóbrio treinador brasileiro no comando da nossa Seleção: Dorival Jr.