A discussão tá na boca do rubro-negro. Diego Souza titular ou reserva? Em princípio, banco. “Deu certo no Turno. O Sport terminou no G4”, dirão alguns. “Não terá fôlego pra subir com esse time, principalmente sem Juba”, defenderão outros, pedindo a titularidade imediata de DS. Na verdade, tudo dependerá da predisposição de Enderson para mudar a forma do time atuar. Desde o início, Moreira optou por um 4-3-3. Ronaldo, Fabinho e Jorginho; Edinho (Labandeira), Love e Juba. Municiado pelos apoios dos laterais e contando com a eficácia dos zagueiros, na bola parada ofensiva, deu certo. O repertório atendeu. Foram criadas, em média, de oito a dez oportunidades reais de gol por jogo. Na reta final do turno da Série B, o time rateou. As chances de gol foram diminuindo. A criação caiu. O repertório tornou-se previsível. Vieram os insucessos, e em quatro jogos o time perdeu três e empatou um. Na penúltima rodada, o Sport estava fora da zona de classificação. Essa queda de rendimento, aliada à perda definitiva de Juba, fizeram comissão técnica e dirigentes do Sport repensar. E aí, ganhou força e corpo a contratação de Diego Souza. Mas, como contratar um dispendioso reserva de luxo? Uma das saídas, seria mudar a forma do time jogar. Vislumbro uma alternativa que acredito ser razoavelmente defensável. Uma formação tática com um 4-3-1-2. Teríamos: Ronaldo, Fábio Matheus e Fabinho. Na meia, flutuando, Jorginho. Com Love e Diego mais à frente. Porém é, como ressaltei, um esquema alternativo. Quanto a Enderson, oscilará entre agradar a torcida e arrumar um jeito de Love e Diego jogarem juntos, ou ser fiel ao sistema que deu certo, mesmo sabedor que não terá Juba. O 4-3-3 seria mantido com Edinho (Labandeira), na direita e Love, no meio. Na esquerda, Michel Lima, Alan Ruiz e Felipinho, brigariam pela posição de Juba. E Diego Souza, entraria no decorrer do segundo tempo. E então, qual a sua aposta? A minha? Escrevo na Coluna de segunda-feira…