Enquanto a “E” não vem…

A Federação Pernambucana propôs à CBF o aumento no número de clubes que participarão da Série D em 2024. Vinte e sete outras equipes entrariam, perfazendo um total de 91 clubes. A grande maioria, pra não dizer a totalidade, das 64 agremiações, votaria contra a mudança que, camuflada, ou descaradamente, mais evidenciaria uma “virada de mesa”. Dois aspectos seriam analisados. Os 64 times fizeram por onde, nos respectivos estaduais, garantir presença na “D”, 2024. O outro ponto, seria o aumento da dificuldade para o acesso, de cada um, à Série C. Ao invés de 63 concorrentes, o clube passaria a disputar com 90 outras equipes. O Presidente Evandro pediu a minha opinião e lhe repassei o seguinte: proponha uma fase pré-classificatória, a exemplo do que acontece com a Copa do Nordeste, para ser disputada pelas 27 equipes que toparam entrar “pela janela”. Apenas quatro, ou duas, teriam acesso. O número de equipes interessadas, ou com o mínimo de estrutura para esse Pré, cairia pra dez, talvez oito… seis agremiações interessadas. Todas as que topariam participar de uma idealizada Série E (vetada pela maioria das federações) seriam convidadas. Os grandes obstáculos de Evandro, serão: o escasso tempo para fazer isso tudo andar e acontecer, além da defensável tese da maioria, de que até concordaria com a implementação do pré-qualificatório. Mas para entrar em vigor em 2024, classificando, somente, para 2025. O contra-argumento do Presidente da FPF, seria: “O futebol brasileiro precisa, urgente, de uma quinta divisão. Enquanto ela não vem…” Na verdade, tudo seria um gatilho pra tentar calendário para equipes como Paraná Clube, Joinville e Santa Cruz.

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Léo Medradohttps://leomedrado.com.br
Leo Medrado é um pernambucano que começou no Rádio Em 1987. Iniciou na Rádio Jornal, depois Rádio Globo, Clube, Olinda, Transamérica e CBN. Trabalhou também nas Rádios de Petrolina (Grande Rio e Emissora Rural). Transmitiu jogos pro Brasil inteiro na Rádio Nacional (Brasília, Manaus e Rio de Janeiro), emissora mais potente do país com 600Khz. Iniciou em Televisão na TV Jornal em 1998, de onde saiu para apresentar na Globo o programa dominical Lance Final. Instituiu o Projeto Tá na Rede, inicialmente na TV Tribuna e depois na Nova Nordeste. Narrou futebol no Sportv e no Première. Apresentou o Bola da Vez Nordeste na ESPN. Escreveu para a Revista Torcida e para a Folha PE. HÁ oito anos é Coordenador de Esportes e apresentador/comentarista na Rádio CBN. Voltou à ESPN agora como comentarista...
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