Do inferno ao céu, literalmente falando. O que aconteceu ontem na Ilha, tornar-se-á histórico se o Sport subir. Pela disparidade no rendimento do time nos dois tempos da partida. A equipe do primeiro tempo foi desfigurada. A formação foi tão absurda que eu, e 90% dos torcedores, não conseguimos definir o sistema tático empregado por Enderson. Pareceu-nos ser um 4-2-4. Com Fabinho e Matheus marcando e Negueba, Love, Diego e Ruiz fazendo, ou tentando fazer uma linha de quatro, na frente. Apenas pareceu. No segundo tempo, o jogo foi outro. Fabinho, Thyere, Chico (Sabino machucado) e Felipinho; Felipe, Fabinho e Ruiz; Edinho, Diego e Negueba. Pronto! Havia um time em campo. Foi o suficiente para acertar a trave aos 20s, empatar aos 4min e virar aos 16. Com a cabeça no lugar, a equipe rubro-negra teve chances de construir um placar mais dilatado, e a Chape pouco fez. Ao final, Enderson falou que não sabe o que aconteceu no 1º tempo. Pra mim, a explicação é lógica. Ele apostou errado na formação técnica e tática do 1º tempo e corrigiu no intervalo. Falei isso no intervalo na CBN e não, após a virada. O que mais me agradou? O segundo tempo do Sport. O time voltou a ter intensidade e, fundamentalmente, jogar bem. Se render igual nos próximos jogos, sobe sem estresse.
