2005. O Náutico desperdiça dois pênaltis, com quatro jogadores a mais, e perde de maneira inacreditável, a oportunidade de subir pra Primeira Divisão. Em 2006, um ano depois, conquista o acesso. 2010. O Fortaleza inicia um martírio que duraria oito anos. Após fracassar em sete partidas decisivas, sofrer, amadurecer e crescer, a equipe cearense vira exemplo pro futebol nordestino. Sobe em 2018 e alcança o vice-campeonato sul-americano cinco anos depois. 2023. Após chegar perto do acesso no ano anterior, o Sport chega como um dos favoritos ao título, deixa de vencer 12 jogos dos últimos 15 e perde uma colossal chance de voltar à elite. Não se chora o leite derramado. Aprende-se a não mais deixar cair a leiteira. Que os dirigentes rubro-negros aprendam a lição. No ano passado, faltou elenco. Nesse ano, faltou treinador. E pelos caprichos do futebol, mesmo assim, quase sobe. Ano que vem, tem mais. Pra frente é que se anda.