Seremos campeões?
Muitos apostam que nem tão cedo. Mas necessário se faz separarmos a nossa seleção, dos nossos clubes. Analisando as dificuldades naturais, será realmente muito difícil ganharmos um mundial envolvendo as nossas equipes, em função da abissal discrepância financeira, quando comparadas às grandes potencias europeias. As agremiações no “Velho Mundo” são verdadeiras seleções. Estamos falando sobre equipes cujos jogadores de todas as nacionalidades são minuciosamente escolhidos. Fica difícil imaginar a vitória de um time de 100 milhões sobre outro de um bilhão. Agora, quanto às seleções, o buraco é mais embaixo. Os melhores de cada país jogam por esse mesmo país. Aí o nosso manancial é muito grande. Os pessimistas ressaltam que no último título conquistado por nossa Seleção, possuíamos quatro “melhores do mundo”: Ronaldos, Rivaldo e Kaká. E de lá pra cá, nenhum brasileiro foi eleito. É fato. Mas continuamos, em termos gerais, possuindo se não o melhor, com certeza um dos melhores planteis do planeta. Só pra citar, os dois atacantes titulares do maior time em atividade do planeta, Real Madrid, são brasileiros: Rodrygo e Vini Júnior. Com um bom treinador no comando, seja Diniz, Dorival ou Abel, um pouco mais de foco na causa, concentração, atenção e entrega total nos mata-matas, desmantelaremos essa macabra tese dos caras do “meio copo vazio”.