Um time sem espírito guerreiro, sem conjunto, que não cria e pouco finaliza. E sem noção. Ao término, expressões do tipo “boa vitória” ou “time tá crescendo”. O grupo, pelo menos nas entrevistas, desdenhou das vaias. Tirou por menos. “Torcedor tá na dele em cobrar”. Preocupa-me o Sport de Soso. Os jogadores ainda não compraram ou entenderam as ideias do treinador. Contra o Petrolina, Caíque França foi o melhor em campo e a vitória veio com um gol de pênalti interpretativo (se não fosse marcado não seria nenhum absurdo). Contra o Retrô, tomou 4×1 e levou um vareio de bola no primeiro tempo. Contra o Santa, ganhou com um gol oriundo do erro individual do zagueiro Luis Felipe e ontem nos Aflitos, com um gol que surge da falha do goleiro Juliano. Sendo bem sincero. O Sport apostou muito alto ao trazer Mariano Soso. Não foi um risco calculado. Transformou-se numa equação “muito elenco pra pouco técnico”. Tá cedo, é verdade. Posso queimar a língua ou derreter a ponta da caneta. Mas prefiro expressar o que sinto agora, do que lamentar-me depois por não ter dito. Tomara que eu esteja errado, mas não acredito que esse casamento seja duradouro.