Pense num cara feliz. Torci muito para que esse dia chegasse. E chegou! O Retrô ganha o seu primeiro título. E logo de cara, uma conquista nacional. É necessário olhar no tempo pra gente contextualizar o torcedor. Somente assim, o título da coluna fará sentido. No começo de 2017 conheci o Presidente Laércio Guerra. Trocamos algumas ideias no Chalé 92, restaurante de sua propriedade nas Graças. A partir daquele momento, acompanhei de perto toda a evolução do Projeto Retrô. O clube nasceu para que Cacau e Diego, filhos de Laércio, pudessem se divertir. Primeiro jogando Futsal.
É construído o CT 1 em Aldeia, com um moderno ginásio e um campinho anexo. O tempo foi passando, os planos foram mudando e o sarrafo foi aumentando. Inicialmente virou um projeto social pra tirar crianças das ruas. Veio o início da construção do CT 2. A partir daí, cada vez que revia Laércio, os planos iam mudando. Estive na Arena no acesso à primeira divisão estadual. Quando subiu, a meta passou a ser chegar na semifinal. Depois à final. Depois ser campeão. Em nível nacional, a meta sempre foi sair da Série D. Saiu. Então veio a possibilidade de ganhar o primeiro título. E ganhou. Paralelamente, a Fênix passou a fabricar jogadores. E muito em breve, o presidente não só vai tirar o que investiu, como passará a ter um lucro muito alto no mercado nacional. O Retrô nasceu grande. O trabalho realizado é correto. E o certo tem que dar certo.