Esqueçam a escalação, a parte técnica ou tática. Ontem era vencer ou vencer. Com as vitórias de Mirassol e Ceará, nada mais restaria ao Sport senão uma vitória para desgarrar. E o time rubro-negro teve atitude desde o início. Foi intenso nos três fundamentos: marcação, criação e finalização. Com 2 minutos Lucas, livre, bateu pra fora. Aos 20, abriu o placar. Julian pra Lucas, pra Coutinho, pra cabeça de Fabrício 1×0. Nove minutos depois, Coutinho briga, Barletta tabela com Lucas Lima e fuzila de esquerda. 2×0. Oitava assistência de Lucas Lima que ontem completou 100 jogos com a camisa do Sport. O segundo gol devolve a confiança ao time. Aos 40, Cariús deixa Coutinho na cara do gol e ele perde. Lucas Lima e Barletta pedem e a torcida aplaude o centroavante. Foi um dos primeiros tempos mais equilibrados (se não o mais) da Era Pepa.
Segundo tempo. O jogo tava tranquilo até Tiago Couto cometer uma falha. O Botafogo diminui e um jogo tranquilo fica tenso. Até que aos 30 minutos Julian Fernandez desmistifica Felipe, recebendo o passe de Cariús após lançamento de Lucas Lima e faz 3×1. O Sport volta a ser o Sport e se impõe na Ilha. Vai à vice-liderança e diverge: briga pra subir ou pra ser campeão?
Drama na rabeira
Se no topo o bicho tá pegando, no fim da fila não é diferente. Faltando seis rodadas, oito times estapeiam-se para escapar da degola. Chape, CRB, Paysandu e Botafogo SP travam uma infernal batalha contra Ponte, Brusque, Ituano e Guarani para evitar o rebaixamento. Pela bola, difícil pra Guarani, Ituano e Brusque escaparem do inferno.