Foco na vitória. E atitude pra vencer. Faltaram contra América MG e Operário. Tem que voltar diante da Chape domingo. Em Ponta Grossa, a apatia e passividade do time surpreenderam-me. Esperava um time ligado nos 220v. A aceitação do domínio territorial pelos paranaenses foi intolerável. Chegou a 69% o percentual da posse de bola. Apenas um chute a gol, de Coutinho, pra fácil defesa de Mesquita. E mesmo assim o time rubro-negro abriu o placar. Mas a rápida captação de Ortiz no lance pra marcar o gol contrastou com o seu vacilo na efusiva comemoração. Amarelado, Titi não poderia ter subido no alambrado. A regra proíbe. Não somente alambrado. As rampinhas das Arenas também não podem ser escaladas. Segundo Wilson Souza, para evitar o contato direto dos jogadores com os torcedores. Titi por desinformação ou por falta de atenção transgrediu a regra e tomou o segundo amarelo.
Com um a menos, o Sport recuou demais no segundo tempo. E cedeu muito espaço na entrada da área. Com dois especialistas em tiros de média distância foram tantos arremates que o gol era uma questão de tempo. A equipe paranaense virou o jogo e só então o Sport atacou o adversário. E tentou o empate com Lobato e Fabinho. Tivesse tomado essa iniciativa antes…
Pra frente é que se anda
Olhar pra trás apenas para aprender com os erros. Mas esquecer os pontos desperdiçados. Domingo o Sport entrará em campo pra partida mais importante dos últimos três anos. Um jogo do tamanho de Sport x Vasco em 2022. E de Vitória x Sport ano passado. O jogo que encaminha o acesso. Como disse Roberto Fernandes ontem no Traíras, a preleção do treinador, o combustível para o triunfo, será “a temperatura da Ilha” na entrada em campo dos jogadores.
Bronca na escalação
Problemas pra decisão. Sem Zé Roberto e Titi Ortiz: Caíque, Carius, Thyere, Chico e Felipinho; Julian, Fabrício e Lucas Lima; Barletta, Coutinho e Wellington. Se Coutinho não puder jogar: …Fabrício e Vilhena; Lucas, Wellington e Barletta. Se Barletta também for vetado: …Chico e Dalbert; Julian, Fabrício e Vilhena; Lucas, Wellington e Felipinho. Mas Pepa pode reconfigurar o time também com as opções de Di Plácido, Felipe e Fabinho…
Opções restritas
Série A, Paulistão e Série B. Essas são as prioridades que os atletas seguirão ao termino da Segundona. Roberto Fernandes afirma que a Série C é a quarta opção. Restam, portanto, a Náutico e Retrô poucas opções. A base, parceria com excedentes de grandes clubes (que queiram vitrine para seus atletas) ou jogadores que buscam recuperar espaço no cenário nacional. Quanto ao Santa na Série D, o caminho passa pelo puro poder de convencimento de Schulle e Harlei.