Segue o líder
O Santa começa o jogo de forma intensa. Imprimindo forte pressão. E com 01 minuto e 45 segundos, Vivico comete pênalti em Thiaguinho. João Pedro cobra no travessão. A equipe coral acusa o golpe mas volta pro jogo e cria boas chances com três finalizações do próprio João Pedro. O Central assusta com um chute de Wisney que passa rente a trave esquerda. O segundo tempo começa e com dois minutos, pênalti de Rodrigues em Elivelton. Moacyr bate com categoria e abre o placar. Cinco minutos depois, o pênalti é pro Santa. Outra vez Vivico em Thiaguinho.
Desta vez, Matheus Melo solta um canudo no canto direito alto. 1×1. Na metade da etapa, Moacyr, que tirou a camisa ao comemorar o gol, leva o 2o amarelo e é expulso. O Santa cresce, pressiona. Outra vez João Pedro dispara dois perigosos chutes. A pressão dá resultado e a virada acontece num chute cruzado de Thiaguinho. 2×1 tricolor. Everton Felipe tenta “roubar o gol” diz que tocou na bola e até tira a camisa na comemoração pra convencer o árbitro. O importante para o clube coral foi a vitória. Santa mais líder que nunca. Se empatar contra o Maguary, termina a fase em primeiro. É só não irá direto pras semifinais se Levar uma goleada do Maguary e o Náutico golear o Decisão em Sertânia.
Clássico dos clássicos I
A vitória do Náutico! Uma estratégia funcional, inteligente e, acima de tudo, humilde. A escalação surpreende o Sport. Um 5-4-1 que congestiona o meio de campo e anula a criação de jogadas do time rubro negro. Na primeira linha de cinco: Ytalo e Igor Fernandes nas laterais e Sousa fazendo o papel de um terceiro zagueiro ao lado de Odivan e Felipe. Mais à frente, três volantes (Auremir, Wenderson e Marco Antônio). Um meia: Patrick Allan. E no ataque, Sam. Aos 15 minutos, o nigeriano aproveita um vacilo do zagueiro Antônio Carlos, tabela com Patrick e finaliza no canto direito de Thiago Couto. 1×0. No segundo tempo, a mesma postura. Com o Sport mais ousado, o Náutico fez uma alteração, aos 12 minutos, que mudaria a história do jogo. O volante Igor Pereira, de maior força física, entra na vaga de Wenderson. Após aguentar a pressão rubro negra, com Muriel fazendo pelo menos duas grandes defesas, Igor aproveita, aos 48 minutos, um desarme em Atêncio, arranca com a bola dominada desde a intermediária defensiva até a área adversária, passa por Antônio Carlos, supera Fabrício na velocidade e dá uma cavadinha na saída de Thiago Couto. Um gol pra ficar na história dos mais belos já convertidos nos nossos Estaduais. Nos últimos minutos, a equipe alvirrubra sofre o gol de Paciência mas segura o tranco na reta final e conquista uma vitória que reacende, após sofríveis apresentações contra Retrô, Confiança, Afogados e Juazeirense, a esperança de uma reação desse elenco na temporada.
Clássico dos clássicos II
A derrota do Sport! Ela escancara a dificuldade que os homens de armação e criação possuem para enfrentar marcações sólidas. Pepa vem batendo insistentemente nessa tecla. “A afobação no terceiro terço do campo”, lembram-se dessas palavras? Estão virando marca registrada do Português de tanto que são pronunciadas. Mas se ele sabe qual é o problema, por que não resolve? Vamos aos erros: ao perder Lucas Lima aos 20 minutos do primeiro tempo, a criação do time foi pro espaço. Barletta entrou mas não tem características de atuar pelo meio armando as jogadas. É muito mais um finalizador. Atêncio seria a melhor opção. Fabrício não tá bem, mas Hyoran não será esse cara para substituí-lo. Talvez, Sérgio Oliveira, se confirmado. Matheus Alexandre e Antônio Carlos serão, no máximo, dois bancários. Chico também não será titular na Série A, e muito menos capitão do time (ficou com a tarja após a saída de Lucas). O principal problema do Sport é óbvio: DESENTROSAMENTO! Ninguém, de Zé Lucas pra frente, se entende quanto ao próprio posicionamento e o dos companheiros. É uma tuia correndo prum lado e pro outro sem planejamento e objetividade. Alguém tem que alertar Pepa. Chega de rodízio. Define o time titular. Quem cansar, sai. Pra que, afinal, servem as cinco substituições?