De um lado o Presidente Joaquim Bezerra dizendo que a renúncia dele seria um ato de covardia com os sócios que o elegeram e de traição pro grupo que o apoiou. Do outro, um colegiado que se diz vítima de uma campanha odiosa por parte da atual gestão. No meio, o que mais deveria interessar e está relegado à segundo plano: O destino do Santa Cruz Futebol Clube. Vejo com imensa decepção a falta de bom senso e espírito conciliador em ambas as partes. Havia um jantar, programado para esta terça-feira, que seria o primeiro passo concreto para um engajamento que poderia, logo de cara, ajudar a salvar o Santa do inferno da Série D. Entram em campo ódio, vingança, raiva, insensatez… Quem deveria decidir pela paz, provoca, incita e destrói a oportunidade de todos entenderem algo tão simples: Pro bem do Tricolor, todos deveriam se desarmar. Entrar em um acordo propositivo. Em que o Mais Querido fosse realmente protagonista. Os ransos falaram mais alto. A lucidez chafurdou. Foi dado um gigantesco passo para meses e talvez anos turbulentos nas Repúblicas outrora Independentes do Arruda. Hoje à mercê de orgulhosos senhores que tem argumento pra tudo. Mas que em se tratando de inteligência emocional não sabem nada. Um gigante do Brasil prestes a sofrer horrores por uma terrível e inaceitável “Fogueira de Vaidades”
Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens