Readequação financeira. Essa a justificativa do Presidente Joaquim Bezerra para as saídas de Roberto Fernandes, Givanildo Oliveira e Fabiano Melo, do Santa Cruz. Na verdade, motivo verdadeiro mas por razões distintas. Com a queda pra Série D, os três teriam que ser enquadrados no novo orçamento do Clube para 2022. Porém, vamos lá: o jargão “futebol é resultado” foi aplicado em Roberto, doze jogos, duas vitórias. Givanildo, iniciando uma nova função, pouco foi acionado. Deveria ter mais espaço. Na verdade, com a chegada de Giva e a entrada efetiva de Mirinda, Fabiano Melo deveria ser desligado, já naquele momento. Foi o grande responsável pela montagem de um elenco com uma qualidade sofrível. Espero que com a saída do próprio Mirinda, o Presidente não se isole, ou seja isolado, das lideranças políticas do tricolor. E ao contrário do que ouvi um colega dizer, o Santa não se acaba não. Ele é muito grande pra isso. E tem uma enorme torcida que jamais abandonará o tricolor. Pessoas passarão. O Mais Querido, não.