Os erros cometidos pelo Sport, escancararam um problema crônico e grave. Quais as verdadeiras atribuições dos respectivos cargos do clube? O erro já começa na definição da nomenclatura. Supervisor, Gerente, Executivo, Diretor, Vice-presidente. Isso no Departamento de Futebol. O Supervisor, Mauro Branco, era responsável pela logística de passagens e hospedagens. A Gerente de Futebol, Luana Moreno, era responsável pelos registros dos contratos e inscrição de jogadores, além da relação burocrática com FPF e CBF. O Executivo tentava convencer os dirigentes com a indicação de reforços. Felipe Albuquerque só conseguiu aprovar um: Jeferson, que não foi regularizado em tempo e está indo pro Náutico. Os Diretores contratavam e demitiam, além de acompanhar alguns treinos e jogos. O Vice-Presidente comandava o futebol e autorizava entradas e saídas de atletas, depois que a caneta do Presidente aprovava a parte financeira. Segmentação desnecessária. Bora reduzir? Supervisor e Gerente, no Sport, deveriam ser um cargo só. Executivo, Diretor e Vice-Presidente deveriam exercer as mesmas funções. Seriam três pessoas com o mesmo poder de voto. 2×1 na decisão do grupo, seria sempre 3×0. Sob o comando do Presidente do Clube. TODOS REMUNERADOS! Mas, cada um na sua função, dando expediente integral, de acordo com as normas legais. Trabalhando exclusivamente pro clube, e sendo cobrados pelos resultados. Assim funciona o Fortaleza, que pulou de 24 pra 150 milhões, na receita anual, entre 2017 e 2021. Não à toa, o tricolor cearense ocupa a 3ª posição no Campeonato Brasileiro.