Eram nove. São seis. Os treinadores estrangeiros descobriram o Brasil. Ou será que o Brasil os descobriu? Na opinião de Dado Cavalcanti, a segunda opção. E com uma justificativa defensável. Os dirigentes constataram que os treinadores nacionais tem rejeições, por menores que sejam, de torcida e Imprensa. Então, serão menos julgados e criticados se trouxerem treinador de fora. Surfam nas ondas de Jorge Jesus, Abel Ferreira e Juan Pablo Vojvoda. Dado não concorda com a tese de que os forasteiros estudam mais e, portanto, são mais bem preparados para exercer a função. Concordo com Dado quanto à comodidade dos diretores que contratam os técnicos de fora. Mas, creio que são muito poucos os técnicos do Brasil que têm uma preparação adequada para exercer a profissão.