Terrível! Assombroso! Entediante! Vários outros vocativos seriam apropriados para a definição do rendimento brasileiro na primeira etapa contra a Venezuela. Lentidão, passividade, apatia. A seleção só criou um momento de perigo, quando Everton Ribeiro, ao invés de chutar, foi assistir à Gabigol e a bola desviada bateu no travessão. É certo que o gol da Venezuela advém de uma casualidade impressionante. Soteldo, ele mesmo, ex-Santos, era o único jogador lúcido dos vinotintos capaz de fazer um gol no Brasil. É dele o cruzamento para disputa de Fabinho, Marquinhos e Eric Ramirez. Os dois brasileiros escorregam e caem. Gol de Ramirez de cabeça. A entrada de Raphinha, no intervalo, melhora o Brasil. Mas a prioridade pra ser sacado do time era de Paquetá ou Gerson. Mesmo sem a impetuosidade costumeira, a seleção empata. Escanteio de Raphinha e “chute de cabeça” de Marquinhos. 1×1. Melhoramos um pouquinho. O suficiente para a virada. Passe de Raphinha, Vinícius perde a chance, e Gabigol sofre pênalti do zagueiro. Ele mesmo pune. 2×1. Nos acréscimos, Antony fecha a conta e passa a régua, num passe açucarado de Raphinha. 3×1. Saldo do confronto: podemos dizer que foi a pior equipe das Eliminatórias, contra os piores 45 minutos do Brasil na competição. Ah! E anotem esse nome: Raphinha! Os três gols passam por ele.