Dentro do negativismo típico de uma grande parte da crônica esportiva brasileira e de uma fatia maior ainda dos “carregados” torcedores, o sobrenome da Seleção do nosso futebol passou a ter o nome do treinador. A Seleção do Parreira, do Dunga, do Tite… pois é! O Brasil de Tite é o meu Brasil. Do “Empatite” ao “Titeanic”. A evolução do treinador está aí pra todo mundo ver. Números expressivos, atuações pra lá de convincentes, classificações antecipadas, ranqueamento sempre elevado. Fracassado! Perdeu a Copa da Rússia…Futebol, véi. A Seleção de Telê era a minha Seleção. E perdeu o Mundial da Espanha. Não existe justiça ou injustiça em Copas. Existe um apaixonante esporte chamado futebol. E nele, deposita-se todas as expectativas de um DNA exigente e mal acostumado. O sarrafo do nosso gene é muito mais elevado que a nossa racionalidade. Tite vem quebrando paradigmas. Erra sim! Todo mundo erra sempre. Todo mundo vai errar. Mas sempre em ações defensáveis. Pode não ter razão. Mas tem seus motivos. Até o maior templo do nosso esporte bretão dobrou-se ao futebol da “Seleção do Tite”. O exigente e bairrista torcedor do Rio de Janeiro, outrora casa do futebol da canarinha, deixou de lado as picuinhas sobre os prediletos à titularidade e curtiu a goleada sobre o Chile. Pessimistas e carregados que me perdoem. Faz tempo que o Brasil não joga. Dá baile! Se amostra!