A desclassificação do Náutico contra o Fortaleza estava na conta de jogadores e torcedores alvirrubros. Mas o jogo, como discorreu, deixou uma sensação de “quero mais”. O tricolor do Pici jogou muito aquém do seu potencial. Houve dois momentos em que o time pernambucano poderia ter mudado a história do jogo. A bobeira de Carlão permite a arrancada de Kayser e o passe pro primeiro gol: Robson de carrinho. 1×0. Vamos aos dois lances em questão. O primeiro acontece numa jogada em que Léo Passos não devolve o corta-luz de Jean Carlos, que sairia na cara do gol. O segundo, num rebote de primeira executado de perna esquerda por Ewandro. Wallef, no susto, espalmou. Derrota pra ser absolvida dentro de uma normalidade. Mas um ponto crucial preocupa-me quanto ao futuro do time: Felipe Conceição. Escalou mal. Wellington (embora tenha falhado no segundo gol) deveria ter começado na vaga de Carlão (que falhou no primeiro). Wagninho não tem maturidade, ainda, para ser titular. Rhaldney deveria ter iniciado. Mesmo voltando de contusão. Se tava no banco, estava bem clinicamente. A parte física seria resolvida quando ele cansasse. E não senti o time energizado pelo treinador, quando Perri pegou o pênalti de Vargas. Vamos em frente. Mas a pergunta que não quer calar é: Conceição aguentaria uma terceira desclassificação na semifinal contra o Santa Cruz?