Titularidade fundamental

Sete jogos. Cinco vitórias e dois empates. Decide em casa contra o Salgueiro a chegada para as semifinais do Estadual e está nas finais da Copa do Nordeste. O que houve com o time do Sport? O que causou essa reviravolta no rendimento? A resposta passa por Dal Pozzo e está na “simples” atitude dele de repetir o time titular. Tínhamos três unanimidades no Sport de Florentín. Mailson, Thyere e Everton Felipe. Hoje, Mailson, Ewerton, Thyere, Sabino, Sander, William, Matias, Denner, Jaderson, Búfalo e Juba são, ou pelo menos, estão titulares. Sentem-se, ao menos. O futebol aflora. Os jogadores perdem o medo de errar. Arriscam mais. Chutam de fora (né, Juba?), driblam, dão assistência (né, Thyere?). Há quem defenda Cáceres, Naressi e Everton Felipe (quando estiver recuperado) no time principal. Melhor ainda. Catorze titulares. O ideal são, pelo menos, dezesseis. Os que começam e os cinco que entram. Vide o Fortaleza de Vojvoda. Claro que a qualidade técnica do tricolor é superior. Mas vários jogadores desse mesmo elenco, só renderam ou voltaram a render, um bom futebol, após a chegada do argentino. Quem sabe Dal Pozzo possa extrair o máximo do atual elenco rubro-negro? E esse máximo surpreenda? Mas tô falando para as finais do Estadual e Regional. Pra Série B, reforços nos três setores far-se-ão necessários. Aliás, imprescindíveis.