Cinco vitórias seguidas e liderança no início da Série B em 2021. Duas derrotas seguidas e lanterna em 2022. Não me preocupo com esses números. Preocupo-me com o mal rendimento. Um gol em cinco jogos. Um mês sem marcar. O Náutico perdeu o seu padrão de jogo. Os jogadores dentro de campo aparentam não saber como proceder. Não ficam claras as funções, posicionamentos e procedimentos com a bola e sem ela. Capixaba apostou num 4-4-2, e o time ficou “penso”, tentando excessivamente pela direita e restringindo-se ao apoio do limitadíssimo Júnior Tavares pela esquerda. O Bahia fez 1×0 e jogou os 50 minutos subsequentes com um homem a menos. E o time alvirrubro não soube criar. Tome bola aérea na área. Restringiu-se mais uma vez aos chutes de um Jean Carlos sobrecarregado por ter que voltar excessivamente para armar as jogadas. Os líderes (?!) intervieram por Capixaba. Para que ele comande o time diante do Retrô nas finais do estadual. O Náutico terá um prejuízo grande se continuar sem um comandante que o recoloque nos trilhos e lhe dê um rumo. E mais uma coisa importante: tá na hora de enquadrar o grupo para suas reais atribuições. Ficar acatando solicitações do incrivelmente improdutivo e absurdamente capitão, Kieza, é o fim da picada.